Construir próximo à rede aérea tem sido uma das origens de acidentes com eletricidade mais comuns em nosso país. 3w6z25
A falta de atenção, o não uso de EPIs, a ilusão de que nada de mais sério irá acontecer são alguns dos erros fatais que profissionais, a maioria autônomos, cometeram uma vez só.
Dos 109 acidentes fatais que aconteceram na rede aérea de distribuição em 2014, segundo dados levantados pela Abracopel, 31 vitimaram pintores, pedreiros e ajudantes, outros 20 eletricistas autônomos também perderam a vida, além de 02 instaladores de fachadas e painéis e 06 instaladores de TV a cabo e telefonia. Ou seja, somente dentro deste segmento foram 59 pessoas mortas em 2014.
O que chama a atenção é que em 99% dos casos estes ‘acidentes’ seriam facilmente evitados por simples informação e conscientização dos riscos que a eletricidade oferece.
A Abracopel tem como missão a diminuição destes e outros acidentes envolvendo eletricidade. Porém, no caso em questão são profissionais que, bem ou mal, conhecem os riscos que seu trabalho envolve e não é issível ignorá-los, sendo que o risco é a sua vida!
Sempre é bom lembrar que foram quase 700 mortes com origem em eletricidade no ano de 2014. Quase 2 mortes por dia. É um número que não dá para ignorar, principalmente se pensarmos que estes números não são oficiais. Acredita-se que o número real de mortes por eletricidade sejam até 5 vezes maior que este.
As concessionárias de energia elétrica fazem um excelente trabalho de conscientização, algumas delas são parceiras da Abracopel em diversas ações e ajudam, e muito, a propagar o ideal da eletricidade segura. Mas, estamos muito longe de um país ideal neste segmento.
É necessária uma mobilização nacional em torno desta pauta: sociedade, autoridades, entidades, profissionais – todos precisam se mobilizar para que não tenhamos mais tantos ‘acidentes evitáveis’ no Brasil. Pense nisso!
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