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Segundo dados da Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade), foi divulgada uma estatística dos acidentes ocorridos em 2013, dados obtidos através de pesquisa sendo apurados o total de 1038 incidentes com eletricidade (refere-se a Incidente,pois trata-se de um evento ou um acontecimento não planejado e, não desejado, incluindo incêndios, curto-circuito e choques elétrico), e destes eventos “592 pessoas perderam a vida em decorrência de choques elétricos no Brasil”.
A prática desta conduta o do uso de extensões e benjamins entra nas estatísticas de acidentes e tragédias graças a uma série de fatores como; Costume regional, ( testemunhei, consumidores colocar litro com água sobre o medidor de energia – por acreditarem e haver a expectativa em reduzir o consumo deste insumo) a prática e a cultura, do “achismo”, “ do jeitinho” “das gambiarras”.
Apesar de não haver estatísticas sobre o uso de extensões elétricas, réguas e benjamins em nosso país, podemos afirmar que se trata de um produto existente em quase todos os lares brasileiros. Essa difusão está ligada, em grande parte ao crescente o da população a equipamentos eletroeletrônicos e eletrodomésticos
Outros fatores colaboram para a difusão do uso de extensões, benjamins, réguas e tês o grande número de marcas existentes no mercado e o baixo preço de alguns destes, a facilidade de se encontrar o produto, inclusive no comércio informal e a possibilidade do usuário fabricar sua própria extensão.
Os especialistas recomendam que os conhecidos benjamins (ou tês) sejam evitados. No entanto, caso seja inevitável, conecte apenas equipamentos de baixa potência, como luminária e rádio relógio ou TV e aparelho de DVD. Na cozinha, é possível ligar em um tê a torradeira e cafeteira, no entanto, jamais ligue um benjamim em outro ou o utilize com aparelhos de grande potência, como geladeiras e fornos de micro-ondas. Afinal, a tomada utilizada continuará sendo a mesma, e poderá haver sobrecarga, apesar do uso desses órios
Podemos acrescentar nestas ocorrências de acidentes além do acima citado; a falta de Planejamento, a falta de Conscientização, a falta de Conhecimento, a falta da Aplicação e da desobediência das normas regulamentadoras, a falta de Preditividade, a falta de Procedimentos e a inércia em antever condições inseguras e os malefícios de hábitos negligenciadores e de omissão, quais se aplicadas, usuais e, somadas a eficácia da Fiscalização, proporcionariam condições minimizadoras e ou até mesmo a eliminação de riscos iminentes e previsíveis.
Medidas, se aplicadas e corrigidas, seremos premiados com facilidades e ferramentas essenciais para que tenhamos e sejamos protagonistas duma coexistência vantajosas, como os recursos duma era da informação (também conhecida como era digital ou era tecnológica) qual nos proporciona, possibilidades infinitas e de satisfação, duma evolução constante pelos recursos tecnológicos, e disponibilização de equipamentos especificamente “inventados” para nos proporcionar, conforto, praticidade, economia, e equipamentos e “criados” para atender nossas necessidades dentre outros, o de manter-nos conectados e antenados com o gênero humano, independente de sua posição geográfica.
Devemos estar atentos quanto ao uso inadequado da extensão elétrica, que por falta de informações claras, sobre quantos e quais aparelhos podem ser ligados, ao mesmo tempo, faz com que o usuário crie várias situações de risco para sua segurança, ligando um número de equipamentos que excedem a capacidade do dimensionamento para atendimento dos equipamentos das instalações então projetadas.
Outro risco está ligado à venda do produto de baixa qualidade, que muitas vezes é fabricado com plugues, tomadas e cabos totalmente incompatíveis uns com os outros, e até mesmo às vêzes adquiridas em sucatas.
Conscientizar e manter o consumidor informado dos riscos advindos desta prática e da adequação dos produtos as Normas Técnicas vigentes são fundamentadas com alertas e da nominação dos perigos decorrentes destas práticas consumistas.
Ocorrências subjetivamente avalizadas por entidades como INMETRO, que segue ou tenta seguir a Organização Internacional de Metrologia Legal – OIML, qual descreve o termo “Metrologia Legal” unidades de medida, métodos de medição e instrumentos de medição em relação às exigências técnicas e legais obrigatórias, qual tem o objetivo de assegurar uma garantia pública do ponto de vista da segurança e da exatidão das medições. Ressalvado que o principal objetivo estabelecido legalmente no campo econômico é o de proteger o consumidor enquanto comprador de produtos e serviços medidos, e o vendedor, enquanto fornecedor destes.
Já os Organismos de Certificação Credenciados – OCC no Sistema Brasileiro de Certificação, aplica meios de se atestar que o produto foi fabricado de forma a atender aos requisitos de uma Norma ou de um Regulamento Técnico. Visando a liberação ou não ao consumidor quando um produto, por não estar de acordo com os requisitos da norma, puder afetar a saúde ou a segurança do consumidor, o Inmetro ou outro órgão governamental pode tornar a certificação desse produto obrigatória (compulsória).
Creio que a divulgação, o monitoramento e a fiscalização não seja uma obrigação mas, sim, um dever de todos os profissionais habilitados e qualificados, de órgãos e entidades criadas com o objetivo de orientar, de fiscalizar, de aprovar, e de aplicar sansões pelas desconformidades e desrespeito às normas regulamentadoras e de segurança além destas medidas, gostaria que fosse promovida a divulgação maciça na mídia em geral alertando o consumidor quanto aos riscos iminentes de acidentes, decorrentes desta prática, inserindo justificativas e reforço na conscientização do consumidor para extirpar “ tecnopatias e as patogenias cultural das gambiarras e do jeitinho”. condição de convívio por serem elementos provocadores de acidentes, perdas patrimoniais, e do nexo causal de traumas psicofísicossocial fatores tão perceptíveis em nosso cotidiano.
Entretanto, não se justifica creditarmos a culpa destas ocorrências, tão e somente advindas por estes maus hábitos do consumidor, mas, também se pode creditar estes acidentes a não existência de normas brasileiras específicas para extensões elétricas. Nota-se que na NBR 6147, de 1998 – dispõe instruções para uso e aplicação de Plugues e tomadas para uso doméstico e na NBR 13249, de 1995 – instrui para a observância da aplicação e uso de Canos e cordões flexíveis para tensões até 250 V.. Observem que a ABNT nestas NBRs, tive a preocupação de legislar e divulgar informações aos consumidores quanto a construção dos equipamentos, materiais utilizados, especificações de componentes, mas, não se atentaram quanto a riscos advindos desta má utilização, indevida aplicação e as conseqüências inaceitáveis destas tragédias.
Para melhor elucidar minha opinião relato outros elementos além dos observados nesta inadequação (Desafio – Acerte o Erro – mês maio 2015) mas, não tão raros pois, fazem parte de nossa “cultura” pois são encontrados em nosso convívio, quer seja em nossas residenciais, ambiente social, creches, asilos, ambientes e empresas de saúde, hospitais, nos diversos tipos de educandários, nos diversos ambientes de trabalho e no comercio e indústria em geral.
Usar benjamins indiscriminadamente O uso do ‘T’ ou benjamim é temerário: “Quando se usa o pino multiplicador, a probabilidade de se instalar equipamentos que ultraem a potência máxima da tomada é bem maior. O erro é achar que, com o benjamim, a capacidade da tomada se multiplica. A recomendação é utilizar esses dispositivos somente para ligar aparelhos de cargas baixas como TV, rádio ou abajur.
Sobrecarregar a tomada com réguas e filtros de linha O cuidado com os benjamins, vale para as réguas e os filtros de linha. “Evite sobrecarregar as tomadas, ligando nas réguas apenas aparelhos de baixa potência, como carregadores de celular, notebooks e roteadores”,. Uma régua com quatro saídas, cada uma delas deve ligar um eletro que exija, no máximo, 1/4 da capacidade total da tomada.
Fios soltos e extensões espalhadas por cômodos, salas e garagens não são raros e podem provocar acidentes: quedas de pessoas, choques e incêndios (quando o condutor de cobre está exposto – fios elétricos devem estar sempre dentro de conduítes ou caixinhas).
Deixar de instalar o Dispositivo Diferencial-Residual (DR)
A ser Instalado no quadro de luz, o DR é um interruptor automático que desliga correntes elétricas não detectáveis pelo disjuntor, mas que podem causar choques. Embora seja de uso obrigatório desde de 1997, o DR nem sempre é usado em residências, em especial, nas construções informais.
Não realizar o aterramento
O fio terra protege contra choques elétricos e é de uso obrigatório. Só que muitas vezes as pessoas acabam inutilizando o fio terra dos aparelhos ou não instalam um sistema de aterramento na residência. O fio terra deve ser instalado em todas as tomadas e pontos de energia da casa. O dispositivo DR e o aterramento são equivalentes a EPIs – Equipamentos Individual de Proteção e EPCs,- Equipamentos de Proteção Coletiva.
Não ter tomadas de uso exclusivo
Uma gambiarra corriqueira é a instalação de um equipamento de alta potência, como ar condicionado ou torneira elétrica, sem as adequações do sistema elétrico. Pois estes aparelhos devem ter circuitos exclusivos: Quando isso não ocorre há possibilidade de interrupção do fornecimento de energia do circuito ou, em casos extremos, há risco de sobrecarga e incêndio.
Manter as instalações em desordem
A bagunça dentro das caixinhas de elétrica é outro problema comum nas casas brasileiras. Os aparelhos não deixam de funcionar por causa disso, mas é importante lembrar que a desordem pode diminuir a eficiência da rede. Além disso, cabos elétricos e caixinhas não são eternos e precisam ser substituídos ao fim de sua vida útil, o que acontece, em média, após vinte anos de uso.
Não fazer manutenção preventiva
Qualquer imóvel com mais de dez anos precisa ar por uma avaliação elétrica criteriosa e este diagnóstico deve ser repetido a cada cinco anos. Além disso, é importante ficar de olho no comportamento dos eletrodomésticos, dos disjuntores e das tomadas. Se eles esquentam mais do que o normal, é sinal de que algo está errado. Se o disjuntor desliga a toda hora, também é indício de problemas.
Manutenção periódica
A prática mais comum é esperar algum problema elétrico aparecer para, só então, pensar em uma intervenção. Mas a atitude mais segura e econômica é prevenir, fazendo manutenções periódicas que identifiquem falhas em seu estágio inicial. A frequência recomendável para inspeção elétrica varia em função de particularidades como a qualidade do projeto elétrico e do material utilizado em sua execução. De modo geral, o indicado é fazer essa verificação uma vez ao ano, sempre com profissionais capacitados.
Recorrer a eletricista
Precisa fazer um check up da rede elétrica de sua casa ou mesmo aumentar a quantidade de tomadas para comportar novos equipamentos Sempre é recomendável pegar referências prévias do profissional contratado.
Executar as instalações de qualquer jeito
Para evitar que os condutores aqueçam muito, há nos quadros de luz os disjuntores ou fusíveis. Obrigatórios, esses dispositivos desligam a instalação sempre que a temperatura nos condutores atinge valores perigosos, ao ponto de derreter e expor o cobre. Além disso, as emendas dos fios não podem estar dentro de eletrodutos, ou seja, devem estar sempre nas caixas de agens e ser bem isoladas.
Lembre-se que a sobrecarga da tomada pode causar aquecimento e desgaste dos fios, choques elétricos e curtos-circuitos.
Na hora de instalar um equipamento elétrico novo em casa, nem sempre há uma tomada livre.
A saída, na maioria das vezes, é dar um jeitinho com um benjamim, ligando mais de um aparelho no mesmo lugar.
Esse hábito simples pode levar a uma sobrecarga da tomada, com consequências como aquecimento e desgaste dos fios, choques elétricos, curtos-circuitos, queima de equipamentos, desperdício de energia e até incêndios.
Sinais de perigo
Perceber que há algo errado no sistema elétrico da casa não é difícil. O desligamento do disjuntor com frequência é a primeira pista. Os disjuntores servem justamente para cortar a agem de corrente elétrica no circuito, quando a intensidade ultraa um limite pré-determinado.
Também são sinais de sobrecarga quando há redução da luminosidade de uma lâmpada sempre que se liga um equipamento, como máquina de lavar e forno de micro-ondas, ou se as tomadas esquentam quando estão em funcionamento. Em alguns casos é possível perceber mudança de cor, ressecamento e trincas do material isolante.
O que fazer?
Em todas essas situações, a solução para reduzir a sobrecarga na instalação elétrica é redistribuir os aparelhos pela casa ou instalar novas tomadas em locais previamente escolhidos conforme sua necessidade.
Também é importante respeitar a capacidade da corrente elétrica de tomadas, adaptadores e extensões, para não conectar uma quantidade de aparelhos que exceda esse limite. Para uma tomada residencial comum, este limite costuma ser de 10 ou de 20 amperes.
Também são sinais de sobrecarga quando há redução da luminosidade de uma lâmpada sempre que se liga um equipamento, como máquina de lavar e forno de micro-ondas, ou se as tomadas esquentam quando estão em funcionamento. Em alguns casos é possível perceber mudança de cor, ressecamento e trincas do material isolante.
Em construções novas e de boa qualidade é possível estender esse prazo para até cinco anos. Mesmo assim, sempre que for acrescentar um novo equipamento elétrico de grande potência, deve-se realizar uma inspeção para checar se a instalação está preparada para comportar esse aumento de demanda. Isso vale principalmente para aparelhos de ar condicionado, incluindo os portáteis.
” Gambiarra é algo de pouco valor, mesmo iluminando, deixa no ambiente a escuridão da dualidade e a insegurança dum ato inseguro pois pode concorrer para que haja um “duelo” entre a vida e a morte.”
Meu nome: Raul Oliveira do Nascimento
Resido em Goiânia, Goiás
Sou, Bombeiro Civil lei 11901/07
Técnico em Segurança do Trabalho Registrado no MTE e no CREA GO e Técnico em Logística, (Formado pelo CEPSS de Goiânia – GO) Curso Engª Ambiental…além destas atividades, sou um NERD geriátrico antenado e preocupado com a falta de comprometimento e a não observância de atitudes preservacionistas e da valorização e da integridade psicofísicossocial de meus semelhantes.
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